quinta-feira, 23 de setembro de 2010

1a Clínica de Casais - Play Tennis

Seguindo nossa nova tendência de organizar clínicas de tênis fora das quatro paredes das academias Play Tennis, fomos até Embu das Artes no último final de semana para realizar a 1a Clínica de Casais do Play Tennis.

De sexta a domingo os 16 participantes da clínica se hospedaram no hotel Rancho Silvestre e puderam curtir um final de semana longe do caos paulistano com suas famílias.

A ameaça de chuva nos levou a prolongar o treino na manhã de sábado que foi bastante intenso e durou quatro horas. A chuva não veio e todos voltaram à quadra no período da tarde para mais uma sessão de treinos e jogos de duplas.

Para relaxar os músculos após um dia puxado, nada melhor do que curtir as piscinas aquecidas e cobertas do hotel. Após algumas horas no caldeirão, todos foram agraciados com um cocktail oferecido pela Marilena e pelo João Carlos. A noite não acabou ai. Ao final do jantar nos reunimos para assistir um pouco das incríveis jogadas de Mansour Bahrami e para o sorteio de brindes oferecidos por nossos parceiros. A Wilson ofereceu uma belíssima raqueteira e a Bombay três deliciosos kits de ervas, especiarias e pimentas.



O domingo começou com um aquecimento geral dos golpes em preparação para o torneio de duplas por vir. O torneio foi realizado no sistema onde cada participantes jogava com três diferentes parceiros sorteados aleatoriamente. Aqueles que ao final das três partidas tivessem o melhor saldo de games, ganhariam. Na categoria das mulheres, as vice-campeãs foram Verinha e Claudia. As campeãs foram Mônica e Dagmar. Já entre os homens, os vice-campeões foram João e Kalil e os campeões Nelo e Mané. A premiação aconteceu durante o churrasco de encerramento. Todos os oito também foram presenteados pela Aché com caixas de Biofenac.

A clínica foi excelente, um final de semana delicioso na presença de pessoas excepcionais e num local muito agradável. Agradecemos a presença de todos os participantes, a competência de Eloy, Josué e Glauco na organização do evento (e também ao Aldo que teve de se retirar de última hora), a visita surpresa de Marcelo Saliola que passou o dia conosco no sábado e aos nossos parceiros e apoiadores: A Companion que distribuiu camisetas para todos os participantes. A Aché que presenteou a todos com caixas de Biofenac. A Wilson que além de sortear a raqueteira deu bonés a todos os presentes. E a Bombay que sorteou os três kits de ervas, especiarias e pimentas.

Veja as fotos da clínica na página do Play Tennis no Facebook: Álbum 1 e Álbum 2

Essa foi só a primeira de muitas. Fique de olho para não perder a próxima.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Talento x Dedicação

Terça-feira, dia 14, quando cheguei à Pós, fiquei surpreso pelo fato de que o assunto esportivo do dia não era futebol como de costume, mas sim, o tênis, mais especificamente a final entre Nadal e Djokovic no US Open.

Mas uma questão foi particularmente interessante e como todo papo esportivo gerou opiniões adversas. A questão em pauta foi gerada a partir do seguinte comentário: "Nossa, nunca torci tanto contra o Nadal ontem!". Fiquei atônito, afinal, já tinha visto pessoas não torcerem pelo Nadal por gostarem mais de seu adversário, mas nunca havia visto alguém torcer contra o espanhol.

Perguntei o porquê daquela torcida contraria e a resposta foi simples: "Pois não gosto de jogadores que se usam do físico para conseguir seus resultados". Ele quis dizer que não gosta de jogadores que contam com a parte física acima de todas as outras, jogadores como o Kaká que foram preparados, foi o exemplo dado. Ele disse gostar de jogadores como o Federer que joga limpo, solto, fácil. Entendi perfeitamente e é um ponto de vista interessante.

Minha resposta e meu ponto de vista sobre a questão é o seguinte:

Realmente tenho que concordar que tecnicamente não há jogador melhor do que Roger Federer. Seus golpes são perfeitos, harmoniosos, limpos, realizados sem o menor esforço. Se tem alguém que deve servir de exemplo é o suíço. No entanto, admiro jogadores que para chegar ao nível que Rafa Nadal chegou tiveram que suar a camisa. Não que o Federer não teve que batalhar duro, ele teve e muito, mas me refiro a atletas que não nasceram com o dom de Deus, o talento no mais alto estágio, como aconteceu com Federer, Safin e Rios, por exemplo. O desenvolvimento para esses três jogadores em teoria veio mais fácil. Com menos esforço eles conseguem mais resultados, pois têm um talento natural acima da média.

Rafael Nadal não pode ser considerado um jogador talentoso, mas ele sem dúvida é um jogador determinado e que não poupa esforços para evoluir. Talvez no começo de sua carreira ele fosse um jogador que se apoiava mais no físico para conseguir seus resultados, mas ele trabalhou muito nos últimos anos para se tornar um jogador muito mais completo. Tecnicamente seus movimentos continuam não sendo plasticamente belos tampouco são recomendados como é o caso de seu forehand, no entanto, são eficientes, talvez até mais do que os belos golpes de Roger Federer. Seu físico pode ter sido trabalho e melhorado no decorrer dos anos, mas pode haver uma genética por trás que o favoreça.

O circuito já recebeu tenistas com enorme talento, mas que pouco o aproveitaram como era o caso do russo Marat Safin. Em minha opinião, Safin tinha tudo para ser um dos maiores da história, mas suas prioridades eram outras. O resultado desse esforço somente mediano (se comparado a outros tenistas mais dedicados) foi "apenas" dois títulos de Grand Slam e a liderança do ranking por nove semanas. Muito pouco para alguém com seu talento e capacidade.

Por sua vez, Federer com um nível de talento parecido ao de Safin, mas com um nível de dedicação e foco muito maiores se tornou o maior tenista de todos os tempos.

Por isso que admiro tanto Rafael Nadal, pois nasceu com uma habilidade natural menor que os dois mencionados e tem alcançado conquistas extraordinárias através do trabalho e da dedicação. Meu achomentro diz que se ele tivesse o mesmo grau de comprometimento que o russo teve, ele teria ganho no máximo um Grand Slam, talvez ficasse entre os Top 10 e pararia por ai. Lógico que isso é uma grande viagem da minha parte, mas é uma opinião.

Gostaria de saber o que vocês pensam do assunto? Preferem jogadores talentosos? Admiram mais tenistas dedicados? Se Safin fosse dedicado, teria conquistado muito mais? E se Nadal não fosse dedicado, o quanto teria conquistado?

Evolução Sem Limite

Quando pensamos em um jogador que aos 17 anos já ganhava do número 1 do mundo, que aos 18 já ajudava seu país a conquistar a Copa Davis derrotando o número 2 do mundo na final, que entre 18 e 19 anos já ganhava 11 títulos em uma temporada, incluindo um Grand Slam e quatro Masters 1000... imaginamos o quanto ele ainda pode de fato evoluir.

Rafael Nadal nos prova torneio após torneio que essa evolução é possível. Quando puxo na memória o Nadal no começo de sua carreira, lembro de um jogador já forte física e mentalmente, rápido, que devolvia todas as bolas com um poderoso top spin e ficava três passos atrás da linha de base. Basicamente era isso, mas que já era suficiente para chegar às conquistas que chegou na época.

Mas com sua determinação, força de vontade, disciplina e muito trabalho, o espanhol nos mostrou o poder da evolução. Ao assistir o jogo de ontem contra Novak Djokovic, vi outro Nadal. Vi um jogador que está ainda mais forte mentalmente, que não se abala nos momentos adversos e que se mantém sereno quando o adversário cresce na partida. Vi um jogador que tecnicamente incorporou novos golpes em seu arsenal. Acrescentou um saque muito mais potente e bem colocado, adicionou o slice para variar com seu top spin, aprendeu a atacar a bola com golpes mais chapados. Vi um jogador que sobe a rede com eficiência e nos momentos corretos. Vi um backhand muito mais seguro e preciso. Fisicamente Nadal está até menos forte, porém mais leve e mais ágil e ainda com uma resistência fora do comum.


Esse incremento técnico permitiu também uma evolução tática. Com mais golpes a disposição, Rafa pode variar sua tática de acordo com o adversário e o momento da partida. Ontem quando Djokovic subiu de produção no 2o set, Nadal tentou quebrar o ritmo do sérvio com subidas a rede, slices, saques bem colocados e a tradicional barreira intransponível de seu lado mental e paciência para se defender no momento em que estava sendo atacado. Essa combinação levou Rafa a uma recuperação no set que acabou interrompido pela chuva.

O fato é que Nadal foi perfeito no US Open e está sendo perfeito em toda a temporada. Até o momento foram seis títulos - três de Grand Slam, Roland Garros, Wimbledon, US Open e três de Masters 1000, Monte Carlo, Roma e Madri. Os problemas no joelho que assombraram o tenista nos últimos tempos e provocaram rumores de uma carreira fadada a uma aposentadoria precoce foram superados e ele provou ao mundo que é capaz de muito mais.


Aos 24 anos, Rafael Nadal se junta ao seleto grupo de apenas sete jogadores a conquistar todos os quatro Grand Slams (Career Grand Slam). Antes dele Fred Perry, Don Budge, Rod Laver, Roy Emerson, Andre Agassi e Roger Federer haviam conquistado tal feito. E mais exclusivo ainda é o grupo de jogadores que conquistaram não só os quatro Slams, mas também o Ouro Olímpico (Career Golden Slam). Apenas ele e o americano Andre Agassi possuem tal façanha. Ele é o e único a fechar o que ficou conhecido como "Clay Slam" ao conquistar esse ano os quatro torneios de saibro mais importantes do circuito (Masters 1000 de Monte Carlo, Roma, Madri e Roland Garros).

Rafa até o momento possui 42 títulos na carreira, sendo nove títulos de Grand Slam e 18 de Masters 1000 (recordista) e três títulos de Copa Davis. Já é o 3o tenista que mais dinheiro ganhou com premiação somando até o momento quase US35 milhões. Venceu 460 partidas na carreira e perdeu apenas 98, alcançando assim o 2o melhor aproveitamento da história com 82,4%, atrás apenas de Bjorn Borg com 82,7%. Nadal está há 61 semanas como número um do mundo e com o título do US Open ele garante essa posição até o final de 2010, mesmo que não jogue mais nenhum torneio.

Agora começa a pior parte da temporada para Nadal que é jogada em quadras cobertas de carpete. Mesmo não sendo seu forte, Rafa já foi finalista dos Masters 1000 de Xangai e Paris. Além desses dois títulos, Rafa vai buscar o último grande torneio que ainda falta em seu currículo, o ATP Finals.

Já está mais do que provado que quando se trata de Rafael Nadal, não há barreiras, não há adversários, não há pisos que possam frear sua evolução, sua determinação, garra, intensidade e vontade de vencer. Enquanto seu corpo permitir, aquela cara fechada, olhar fulminante, postura física e mental inabalável vão continuar a intimidar os oponentes e encantar o mundo. O Rei do Saibro se tornou Rei do Tênis.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Clínica Histórica

Muitas foram as clínicas que o Play Tennis já fez, mas a do último sábado, dia 11, foi certamente uma das mais importantes e significativas. Ela marcou a união do Play Tennis de Moema com o Play Tennis do Brooklin. Alunos e professores se juntaram pela 1a vez para três horas de muito tênis acompanhados logicamente de um delicioso churrasco, boas risadas e de quebra um jogo incrível entre Roger Federer e Novak Djokovic.

Essa Clínica histórica contou com quase 30 participantes que encheram as quadras do Play Tennis do Brooklin. Dois professores por quadra organizaram os treinos. A Clínica ainda teve um torneio de duplas que consagrou Osni Jr e Roberto na Categoria A e Daniel e Cristian na Categoria B. Os vice-campeões foram Felipe e Renatinho e Paulo e Richard respectivamente.

Um detalhe curioso da Clínica foi o jogo entre Federer e Djokovic. Quando a Clínica acabou, todos subiram correndo e grudaram na frente da televisão para assistir ao jogo que já estava no fim do 4o set. Apesar da fome, muitos apenas saiam para pegar carnes nas viradas. O jogo estava tão intenso e emocionante que dava a impressão de estarmos assistindo a uma final de Copa do Mundo entre Brasil e Argentina. Cada ponto era comemorado ou lamentado. No final, apenas Osni Jr e Mello celebraram a vitória de Djokovic. A maioria esmagadora torcia pelo suíço desejando ver o confronto com Rafa Nadal na final.

Mas foi uma excelente Clínica, num belíssimo sábado de muito sol. Parabéns aos professores Douglas, Mathias, Luciano, Guilherme, Ezequias, Dida, Nil, Deílson, Edson, Edílson e Glauco Pereira que coordenou e organizou mais uma Clínica.

Parabéns aos alunos pela participação. Sejam bem vindos todos os alunos de Moema à nova casa e obrigado aos do Brooklin pela receptividade.

Veja as fotos do evento na página do Play Tennis no Facebook.

Até a próxima.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Capacitando os Profissionais do Tênis

A CBT (Confederação Brasileira de Tênis) tem investindo forte em seu departamento de capacitação com o objetivo de formar os profissionais do tênis no país. Os cursos são realizados em todo o país e estão divididos em módulos. Esses módulos correspondem aos cursos ministrados pela ITF (International Tennis Federation), certificação máxima do tênis mundial.

Como Coordenador Técnico das Academias Play Tennis, Glauco Pereira tinha o sonho de trazer esses cursos para dentro do Play Tennis. Após um trabalho conjunto dele com Cesar Kist, diretor do departamento e Fernando Rocha, coordenador, esse sonho começou a se tornar realidade com a realização do Módulo A entre os dias 20 e 22 de Agosto na unidade do Morumbi. (Veja as fotos)

Esse 1º módulo foi ministrado pelo próprio Cesar Kist e por Flávio Marreti e tratou dos seguintes assuntos: Mini-Tênis, ensino para iniciantes, introdução dos golpes básicos, desenvolvimento físico para crianças e jovens, princípios táticos do jogo de tênis, psicologia para crianças e o papel do professor. Foram 25 horas de aulas teóricas e exercícios práticos. Ao final os participantes tiveram que fazer uma prova prática e uma teórica para receber o certificado desse módulo.



Este módulo contou com a participação de quase 60 profissionais, sendo que 34 deles eram do Play Tennis. Foram eles: Adriano Anjos Gonçalves, Aglailton Felix dos Santos, Alann Gomes, Alessandro Novo, André Oliveira, Brenno Geffe dos Santos, Carla Tiene, Carlos Silva Melo, Claudio Alberto Alves, Daniel Oliveira, Deílson José dos Santos, Edjânio, Edmilson Bispo Jr, Edson Ferreira da Silva, Gilberto Oliveira, Gislaine Freitas, Glauco Pereira, Guilherme Freitas, Ivan Souza Filho, Jaílson Novaes, João Paixão, José Raimundo dos Santos, Josivan Bezerra dos Santos, Josué Lima, Jozimar Bezerra Jr., Juliana Batestusso, Julio Vargas, Lucenildo Areda da Silva, Marcelo Oliveira, Matias Inácio Reis, Philliphe, Sidney Santos, Vitor Pablo Ferreira, Weverson Carneiro.

O sucesso foi tão grande, todos ficaram tão animados que o Módulo B já está programado para os dias 29, 30 e 31 de Outubro também no Play Tennis do Morumbi.

Parabéns ao Glauco pela dedicação de correr atrás do sonho, ao Cesar e ao Flávio pelo excelente trabalho durante o curso, ao Fernando por nos ajudar a tornar isso possível e ao auxílio da Amanda nos bastidores.

Até o Módulo B.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Homem do Relacionamento

Em 2010, o Play Tennis do Morumbi recebeu importantes nomes do tênis brasileiro. No começo do ano tivemos a chegada da nova equipe de treinamento competitivo com Renato Messias, Orlando Rosa e nossa ex-número um do Brasil, Carla Tiene. Chegaram também os experientes e competentes treinadores Eloy de Souza e Josué Lima. Não o bastante, por volta de três meses atrás tivemos a chegada do talentosíssimo Marcelo Saliola.

Tive a oportunidade de bater um papo bacana com Marcelo na semana passada e ele me contou um pouco de sua carreira e de seus projetos atuais.

Saliola contou que começou a jogar tênis aos cinco anos de idade incentivado pelo pai. Na época brincava uma ou duas vezes por semana. O tênis começou a ficar mais sério aos sete anos quando passou a ser treinado por Sergio Ferreira. A parceria durou três anos e foi subitamente encerrada com o falecimento de Sergio que tinha apenas 28 anos. Saliola foi então treinar com Marcelo Mayer. Já na época, ele contava com uma quantidade considerável de patrocínios. Seus resultados em quadra justificavam os investimentos. Ele ganhava tudo nas categorias de 10 e 12 anos. Foi campeão brasileiro e sul-americano e ficou com o vice-campeonato do Orange Bowl de 14 anos, torneio juvenil mais importante do mundo disputado nos EUA.

Foi nessa época que Saliola colocou seu nome na história do tênis mundial. Aos 14 anos e 3 meses, ele foi convidado a jogar o qualifying de um torneio profissional de US$50mil em Itu, o Gandine Cup. Ele não só furou o quali, como ganhou a primeira rodada da chave principal marcando seus primeiros quatro pontos no ranking da ATP, tornando-se assim o jogador mais jovem da história entrar no ranking profissional. Saliola entrou para o Guiness Book no lugar de Bjorn Borg, detentor do recorde até então de 14 anos e 8 meses. O recorde do brasileiro permanece até hoje.

Após essa façanha, Saliola começou a alternar torneios juvenis com torneios profissionais. Com 15 anos de idade conquistou o brasileiro de 18 anos batendo na final o número um do Brasil na época com um duplo 6/0. No profissional, ganhava alguns jogos e já se encontrava entre os 600 melhores do ranking.

No ano seguinte, chegou a duas semifinais de torneios de US$75mil, ganhou de Cássio Motta no ATP de Campos do Jordão e jogou torneios Challenger na Europa onde conquistou alguns títulos de duplas. Ao final da temporada já estava próximo dos 200 melhores do mundo.

Aos 17 anos ele quase não jogava mais torneios juvenis, mas o pouco que jogou, levou. Nessa época, ele foi à Havana disputar o Pan-Americano. Saiu de lá com a medalha de ouro por equipes e de bronze no individual. Nesse mesmo ano, 1991, conquistou sua vitória mais significativa no ATP de Brasília ao vencer o espanhol Emilio Sanchez que na época era 12o no ranking de simples e líder no ranking de duplas.

Um mês após essa vitória, Saliola parou de jogar. Eventualmente ele voltaria às quadras para jogar torneios de duplas onde chegou próximo de estar entre os 100 melhores do mundo. Ao mesmo tempo em que jogava, Saliola também começou a dar aulas de tênis social. Com o tempo ele migrou para o treinamento competitivo, depois começou a trabalhar com empresários.

Atualmente, Saliola trabalha o tênis relacionamento. Ele atende empresas e empresários, os colocando juntos para ampliarem negócios e fortalecerem relacionamentos. Além das aulas empresariais, Saliola participa de eventos corporativos, torneios de empresas e clínicas por todo Brasil.

Aos 36 anos, Saliola diz estar muito feliz e satisfeito com o trabalho que faz atualmente e que pretende continuá-lo nos próximos anos.

Parabéns pelo trabalho e muito sucesso!