No último feriado, foi realizado no Clube Paineiras, o 5o Simpósio Internacional de Tênis. Foram 3 dias de palestras, onde participaram em torno de 500 professores e treinadores de todo Brasil.
Entre os palestrantes tivemos: Samuel Sumyk, francês, treinador da tenista número 9 do mundo, Vera Svonareva; Emilio Sanchez, espanhol, ex jogador, chegou a ser 7o do mundo em simples e liderou o ranking nas duplas, atualmente responsável pela reestruturação do tênis brasileiro junto a CBT; e os brasileiros Fernando Meligeni e Givaldo Barbosa.
Mas a atração do evento foi mesmo Larri Passos. Esperado com ansiedade por todos, o técnico de Gustavo Kuerten falou por mais de 12 horas, com pausas apenas para o almoço e rápidos coffee breaks.
Com uma energia impressionante, ele contou sua história pessoal, que por sinal foi bem mais sofrida do que eu imaginava; depois já entrou na parte prática, demonstrando a iniciação de crianças de 08 a 12 anos no tênis, passando para adolescentes de 12 a 15 e chegando na fase de transição do juvenil ao profissional. Em cada etapa ele usou meninos das respectivas idades, de sua academia em Camboriú, para demonstrar os treinamentos e provar que seu método está de fato funcionando. Larri mostrou ser bastante rigoroso com a disciplina dos treinamentos e a importância que dá à parte técnica. Para demonstração da parte profissional, Larri trouxe Rogério Dutra Silva, com quem tive o privilégio de treinar algumas vezes na pré temporada de 2000 para 2001. Atual 293 do ranking, ele já chegou a ser 191 e treina de vez em quando com Larri em Camboriú.
Para o final do dia, Larri reservou a tão aguardada história da carreira de Guga. Ele começou a história desde quando Aldo Kuerten, pai de Guga o procurou pedindo que Larri o treinasse, o que se deu quando Guga tinha 14 anos, contou sobre a mudança na batida de esquerda de Guga que até então era com duas mãos e bastante ineficiente, o resultado final dessa mudança não preciso nem comentar. Falou sobre suas temporadas na Europa, ainda com Guga adolescente, os longos períodos fora de casa. Chegou finalmente ao torneio que mudaria a carreira dos dois e escreveria o nome do tênis brasileiro definitivamente na história, Roland Garros 2007. Mas nesse momento, Larri começou a acelerar a história, pois já passava das 20 horas. Ele fez uma rápida menção ao Masters Cup de Lisboa, onde Guga venceu ninguém menos que Pete Sampras e Andre Agassi para assumir o posto de número 1 do mundo. No fim, ele acabou cortando os últimos 5 anos da carreira, não falou sobre as cirurgias, nem o encerramento da carreira. Uma pena, mas fica como tema para uma próxima vez. Para encerrar, houve um filminho com fotos, memórias, depois agradecimentos, pedidos de desculpas e muitas lágrimas de Larri e Fabio Silbeberg, organizador e idealizador do evento que se emocionou por ter conseguido realizar o sonho de trazer Larri como palestrante.
Foi um excelente simpósio, muito aprendizado, muitas dicas para dentro e fora da quadra.
Abaixo está uma foto dos professores da Cooperprosport que utilizam as quadras do Play Tennis e como não poderia faltar uma foto do Larri, ou deveria dizer com o Larri, só para provar que estávamos lá!!!
Entre os palestrantes tivemos: Samuel Sumyk, francês, treinador da tenista número 9 do mundo, Vera Svonareva; Emilio Sanchez, espanhol, ex jogador, chegou a ser 7o do mundo em simples e liderou o ranking nas duplas, atualmente responsável pela reestruturação do tênis brasileiro junto a CBT; e os brasileiros Fernando Meligeni e Givaldo Barbosa.
Mas a atração do evento foi mesmo Larri Passos. Esperado com ansiedade por todos, o técnico de Gustavo Kuerten falou por mais de 12 horas, com pausas apenas para o almoço e rápidos coffee breaks.
Com uma energia impressionante, ele contou sua história pessoal, que por sinal foi bem mais sofrida do que eu imaginava; depois já entrou na parte prática, demonstrando a iniciação de crianças de 08 a 12 anos no tênis, passando para adolescentes de 12 a 15 e chegando na fase de transição do juvenil ao profissional. Em cada etapa ele usou meninos das respectivas idades, de sua academia em Camboriú, para demonstrar os treinamentos e provar que seu método está de fato funcionando. Larri mostrou ser bastante rigoroso com a disciplina dos treinamentos e a importância que dá à parte técnica. Para demonstração da parte profissional, Larri trouxe Rogério Dutra Silva, com quem tive o privilégio de treinar algumas vezes na pré temporada de 2000 para 2001. Atual 293 do ranking, ele já chegou a ser 191 e treina de vez em quando com Larri em Camboriú.
Para o final do dia, Larri reservou a tão aguardada história da carreira de Guga. Ele começou a história desde quando Aldo Kuerten, pai de Guga o procurou pedindo que Larri o treinasse, o que se deu quando Guga tinha 14 anos, contou sobre a mudança na batida de esquerda de Guga que até então era com duas mãos e bastante ineficiente, o resultado final dessa mudança não preciso nem comentar. Falou sobre suas temporadas na Europa, ainda com Guga adolescente, os longos períodos fora de casa. Chegou finalmente ao torneio que mudaria a carreira dos dois e escreveria o nome do tênis brasileiro definitivamente na história, Roland Garros 2007. Mas nesse momento, Larri começou a acelerar a história, pois já passava das 20 horas. Ele fez uma rápida menção ao Masters Cup de Lisboa, onde Guga venceu ninguém menos que Pete Sampras e Andre Agassi para assumir o posto de número 1 do mundo. No fim, ele acabou cortando os últimos 5 anos da carreira, não falou sobre as cirurgias, nem o encerramento da carreira. Uma pena, mas fica como tema para uma próxima vez. Para encerrar, houve um filminho com fotos, memórias, depois agradecimentos, pedidos de desculpas e muitas lágrimas de Larri e Fabio Silbeberg, organizador e idealizador do evento que se emocionou por ter conseguido realizar o sonho de trazer Larri como palestrante.
Foi um excelente simpósio, muito aprendizado, muitas dicas para dentro e fora da quadra.
Abaixo está uma foto dos professores da Cooperprosport que utilizam as quadras do Play Tennis e como não poderia faltar uma foto do Larri, ou deveria dizer com o Larri, só para provar que estávamos lá!!!
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